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terça-feira, 28 de agosto de 2012

28's


há 28's e 28's.. só não há nenhum acoplamento que esses 28's transportem que seja tão brilhante quanto o brilho que nos banha em imaculadas projecções do que somos no nosso melhor de passageiras nestas bandas magnéticas que deslizam entre carris que a vida teima em traçar por ruas estreitas e que fazem as tuas mãos abraçar as minhas enquanto o vento sopra as nossas almas em tom de uníssono.
Um tom a qual todos aspiram chegar quando se têm a maturidade de receber em nós o ansiado comprimento e baralhamento do Amor.
Não há cá igual a Nós. E todos os 28's invejam os nossos lugares cativos de lembranças que criamos num Futuro promissor.
O nosso 28' um dia transforma-se em 82', assim espero-te sempre. Espero-nos. ♥

A estória do Lobo Mau: Mijo Bento cada um toma o que quiser.




Dez horas, de um Domingo qualquer, á porta de uma Igreja qualquer, ignoramos o local exacto porque bem postas as coisas são todas iguais. Á porta, em pé, bem vestido e com uma aparência igualmente bem posta, está o Diabo. Sorriso de desdém nos lábios e as palmas das mãos enfiadas nos bolsos vazios, porque não precisa do vil metal para viver, a vida oferece-lhe o que ele bem entender. Não pedincha a seguidores que o alimentem nem que o patrocinem em dispendiosas roupas, e nunca se senta, está sempre de pé. Até dorme em pé. Manias, porque todos os diabos e semi-deuses têm a sua quota de neurose e tolice.
Chegou atrasado, quer-se dizer, ele chegou á hora combinada para mais um momento de crendices vazias de prestígio, os Outros é que chegaram antes da hora, sim porque o Diabo nunca se atrasa e note-se que não usa relógio pois considera futilidade marcar horas para o quer que seja quando são as horas que nos marcam a nós.
Os Outros, em passos acelerados e de bocas pouco quietas, apressam-se a entrar e a comungar do silêncio. Cá fora, ele assiste á derradeira manipulação falhada de marionetas com vida própria. São anedotas estes Outros, no seu entender, anedotas sem graça das quais ele aponta os nomes pois sabe que ao saírem todos esses Outros se iram encontrar com ele no resto da semana.
Um Outro ao sair, reparou no olhar com traços de humor negro, que o Diabo possuía, e não resistiu em indagar:
- Porque não entraste?
O Diabo, tira as mãos dos bolsos, acende um cigarro  e dirigiu-se ao Outro, respondendo-lhe docemente, como quem encanta uma Sereia:
- Eu prefiro borrar-me de risos cá fora até ao pescoço, do que entrar num sítio, onde todos urinam fora do penico, isto porque Mijo Bento, cada um toma o que quiser.
Virou-lhe as costas. E o Outro regurgitou as seguintes palavras:
- É verdade, isto por aqui não faz muito sentido.
O Outro, não lhe virou as costas, simplesmente, decidiu ir atrás dos passos sedutores do Diabo. Adoramos uns mas seguimos outro. Ele está no meio de nós. Que assim seja.

A estória do Lobo Mau: Ventre Liso.

 





Enches-te o meu ventre liso de envolvências, como quem enche de borboletas um frasco vazio. O Amor têm coisas destas, torna até os preguiçosos em habéis Mestre de Corridas sem Fronteiras.
Também têm coisas que não são como estas, têm orvalhos que cheiram a lenha acabada de ser colocada em lumes que se esperam ser brandos.
E o meu ventre esse, não queria nada de ti, nem desse teu Amor cheio de canções de enamorados bandidos, o meu ventre queria ser sozinho num amor profundamente egoísta e cheio de apeteciveis desejos não satisfeitos que geravam o liso incomodo de se estar sozinho.

Mas o teu ar profundamente despegado de artificios baratos da existência, fez-me não querer pensar em mais nada se não em corromper com canções e orvalhos com travo de equinócio as minhas rudes fundamentações de uma barriga agora sub-alugada como morada do Amor.

E para quem têm problemas de ventre liso, aconselho vivamente a procurar um inquilino tão astuto em assuntos existênciais como o que me fez quase pagar-lhe para ele querer estar neste lugar que antes era liso em mim.

sábado, 18 de agosto de 2012

Inês Beatriz



                                                   O meu sorriso é tão feliz contigo, Inês Beatriz.

liberdade.

prefiro os perigos da liberdade do que o sossego da servidão.

Tempo.




o tempo, joga contra nós, um dia vamos ter todos o mesmo destino, a sete palmos abaixo do chão, vão-se decompor todos os sinais da nossa existência neste planeta, resta-nos ser bons adversários na jogada contra o tempo, porque não o venceremos mas poderemos dar-lhe as nossas melhores jogadas e teremos o triunfo de nunca ter desistido. Porque fracos são os que desistem cedo demais, quando o jogo ainda nem acabou.

Psicologia 2008.



                                      Évora ai continuas e os meus planos vão se concretizar.

Fatty Tiger lover's






Fatty Tiger <3

fuck You!


Não gostas ? Come feijão!


eu avisei-te.


a propósito.


reflexão.


"Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus."
Eduardo Galeano

Alma Mentirosa.


Mikao Usui

Somente por hoje eu darei graças por todas as minhas bençãos.
Somente por hoje não irei preocupar-me.
Somente por hoje não sentirei raiva.
Somente por hoje farei meu trabalho honestamente.
Somente por hoje serei gentil com os que me cercam e todos os seres vivos.

Namasté

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Amor: a resposta á retórica.

 
devemos passar mais tempo a amar do que a questionar. Amor é a única Grande Resposta do Universo para todas as nossas retóricas mais íntimas. Somos só pequeninos grãos semelhantes á areia e tudo o que devemos fazer é amar tudo como se fosse...sempre a primeira vez que amamos algo, apesar de o amor crescer e se tornar maduro, repitemos o ciclo novamente, e o amor se renovará e revigorará. Caminha até onde os teus pés te guiarem, vai onde te leva o coração, o que escolheres com o coração, estará sempre certo. 
 
 
 
with love , to Tânia Marques 
 
 
 
 

poemas mudos.

há poemas, que são vidas, gravadas em pedras e quem só quem passa por elas, descalço, irá sentir a densidade dos seus contornos. São poemas, que não gostam de palavras. As palavras essas ficam mudas quando vêem tamanhos poemas porque sabem...que nem descalças iriam conseguir ser tão densas e ficar gravadas da maneira que aqueles poemas mudos lá ficaram.
As mãos entrelaçam-se enquanto os pés avançam, recua-se em pensamentos e as ruas já não são tão estreitas, não se precisa falar e os poemas estão gravados na pele enquanto as pedras ficam no meu bolso, para quando não me apetecer palavras.