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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

poemas mudos.

há poemas, que são vidas, gravadas em pedras e quem só quem passa por elas, descalço, irá sentir a densidade dos seus contornos. São poemas, que não gostam de palavras. As palavras essas ficam mudas quando vêem tamanhos poemas porque sabem...que nem descalças iriam conseguir ser tão densas e ficar gravadas da maneira que aqueles poemas mudos lá ficaram.
As mãos entrelaçam-se enquanto os pés avançam, recua-se em pensamentos e as ruas já não são tão estreitas, não se precisa falar e os poemas estão gravados na pele enquanto as pedras ficam no meu bolso, para quando não me apetecer palavras.
 
 

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