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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

As constatações da Pessoa: o Zé, do povinho, merece respeitinho!

 
 
Humedecem os meus olhos em reviravoltas, que os contornos destas coisas frívolas das existências que presenteiam os sábios manifestos das almas, que habitam os nossos corpos corruptos e manchados de estupidezes dispensáveis.

Riem-se os meus pés, de tanto esmagarem o chão com a solicitude de quem voa alto para anunciar a chegada de notícias cobradoras de identificação alheia.

É para eles! Não escrevo mais para os brandos, escrevo linhas que solto por ai como rasto para fervilhar em bancadas onde se sentam esses miseráveis de ínfimos e vil costume de nos fazer pagar a conta de um  conjunto de acontecimentos que influem de um modo inelutável sobre  algo que nos atinge directamente onde mais dói: os intestinos. Que de tanta fome que têm passado começam a resmungar em sólidas e amargas canções de despedimento colectivo de um povo á beira do esgotamento psicótico capaz de atrocidades barbaras sobre as intempéries colocadas por esses arrogantes malfadados que um dia, para breve, não sabem o que lhes irá acontecer de tão rigorosos pulsos que hoje batem apenas sobre a mesa de jantar para não se ouvir o roncar da fome e o seu eco nas paredes vazias das casas que habitamos.

Não se cansam as gargantas de suar em vaporizações constantes de cânticos patrióticos, como quem têm um corpo doente á espera de uma cura qualquer vinda de alguém que deveria no seu dever guardar-nos de enfermidades, mas eu não espero mais por supostos merdas de bolsos cheios e cartolas nas cabeças, vazias de Humanidade, eu vou além das gargantas e quero acertar-vos em cheio com o vômito de quem têm a Alma doente de tanta inércia e corrupção que me tenta esmagar o corpo contra uma parede num duelo que força á aceitação das vossas premissas. Nunca! Jamais! Podem comer-me até ás veias, ficar-me com o cérebro que rejubila contra as vossas anedotas, mas as minhas linhas essas vocês nunca serão capazes de fazer-lhes frente, porque em todas elas há um português que para além de o ser e de ter um nome, também têm uma Alma que um dia vos vai regurgitar em cima quando se aperceber que estas linhas também lhe pertence e que a solução passa por vos deixar atolados de medo em piscinas olímpicas de respeitinho pelo zé povinho.

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