É em Lisboa, dia 28 de Julho de 2012, que algures num primeiro andar de uma Rua qualquer ocorre esta introspecção ás 6h30 quando a chuva me toca a face e percebo o sinal de Deus como uma benção de leveza num determinado dia que o suposto era ser Verão.
Reconheço Deus, em todas as coisas vivas. Essa é a minha religião, se é que se pode chamar de religião a algo tão profundo como estarmos em paz conosco próprios e com o Mundo apesar de todos os seus derivados contextos.
Animismo: termo criado pelo
antropólogo inglês Sir Edward B. Tylor, em 1871, na obra Primitive Culture.
Mais do que uma nova forma de Paganismo/Ateu/ Politeístas.. que é preciso
ser afirmada hoje em dia.. acho que acima de tudo é este termo que temos de utilizar
na nossa referência de identificação 'religiosa'.. Sou animista.
Porque quase
todas as outras doutrinas seguidas pela Humanidade, são corruptas, abruptas,
desrespeitadoras em vários sentidos até mesmo pela liberdade de existência que
transportamos em nós mesmos, e são sistemas de crenças falíveis e de fácil
desconstrução..
No animismo, tudo se rege por amar tudo e todos porque tudo é
sinal da presença de Deus, porque Deus está na flor, no jacaré, no sol, nas
cerejas, no teu inimigo, nos teus filhos..
O respeito pela Vida, esse sim é
aquilo que eu acredito. Não acredito em sistemas que financiam guerras,
sistemas que dizem ser urgentes as demandas de caridade quando o seu governante
se traja a Ouro mesmo quando visita África, sistemas que dizem que se não nos
convertermos não resistiremos ao Apocalipse porque somos tresmalhados e não
seguimos como cordeiros de Deus.. Enfim...
As minhas Maioneses.. transpostas
para pensamentos acessíveis que eu gostaria de ver ampliados de forma a
chegarem a mais pessoas para se possível abanar algumas mentalidades
pequeninas..
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