Inconfundíveis no silêncio,
Meio abertos, na plenitude da noite,
Sem poder dimensionar tudo que eles pedem,
Roçar languescente do sublime
Quando encontram os seus...
Tateamos pele a pele, do seco áspero
À umidade difusa, despindo a alma
Unidos, o sopro do vento interno
Sem respirar, apenas suspiro
O amor infinito, terra fecunda
Do desejo purpurejante,
Que semeia o olhar.
William José Carlos Marmonti
Nenhum comentário:
Postar um comentário